A greve de 72h dos petroleiros, que se iniciou nesta quarta-feira (30), não afetará a distribuição de combustível e de derivados de petróleo na Bahia, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro). A categoria afirma que três dias de greve não é suficiente para implicar em um desabastecimento.
"O que estamos fazendo é um controle da produção, não vai haver uma paralisação completa. Para paralisar, precisariamos de mais tempo para cumprir todas as exigências técnicas de cuidados com as pessoas e equipamentos", explicou o diretor da Sindipetro, Radiovaldo Costa. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), entidade representativa da categoria, no entanto, aprovou indicativo de greve geral, o que, caso deflagrada, poderia influenciar no abastecimento nacional de derivados de petróleo.
"Caso a Petrobras não mude de postura com relação a nossa pauta, nós poderemos sim entrar em uma greve nacional por tempo indeterminado, o que pode colocar em risco o abastecimento de derivados de petróleo no país, incluindo gasolina e gás de cozinha, por exemplo", destacou Costa.
Dentre as reivindicações do movimento estão a redução dos preços dos combustíveis e gás de cozinha, retomada da produção das refinarias brasileiras com manutenção dos empregos dos petroleiros, fim das importações de derivados de petróleo, não às privatizações e ao desmonte da Petrobras e a demissão do atual presidente da empresa, Pedro Parente. A categoria realiza manifestações em seis cidades, incluindo Salvador. BN