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7 de abr. de 2013

Território – “Um Oasis do meio da caatinga”.

A agricultora Nereide Segala conta de sua experiência em convivência com estiagem. Residente em Pintadas uma cidade de clima tipicamente seco. Localizada no território de Identidade Bacia do Jacuípe, seus pouco mais e 10 mil habitantes tem como perfil econômico, primordialmente voltado para a agropecuária, sendo que na pecuária se destacam a bovinocultura e a ovinocultura como as atividades mais importantes. Grande parte de seus habitantes vive da criação de animais e da agricultura de subsistência. Com a longa estiagem que a região se encontra Nereide dando prova de que é possível conviver com seca, proprietária de 1 hectares de terra tem se comportado como se force uma enorme fazenda, dividido em lotes para caca função, em uma parte se encontra bovinos, outras equinos, ouvidos e outras parte capim de corte.
“O limite da seca termina em minha cerca” afirma Nereide, menos de 3 minutos é possível andar de uma extremidade a outro de sua propriedade e poder observar a diferença nas propriedades vizinhas. Perguntado sobre a ideia, Segala afirma que a maneira correta de lhe dá com natureza é criar contribuição mútua, onde ela nos manda a chuvas e nós captamos e a devolvemos de maneira adequada no temo certo, com isto nunca deve usar o termo “combater a seca” e sim “conviver com a seca”.
                                             

É importante observar a forma de utilização da água que a agricultora Nereide utiliza na sua propriedade, onde ela diz que a reutilização da água utilizada para o uso doméstico já serve para regar as plantações, ai entra importância do manejo de recursos existentes na nossa propriedade. Nereide é uma das iniciadoras da Rede Adapta Sertão. A rede foi desenvolvida a partir de uma rigorosa análise das dificuldades que limitaram o impacto de programas governamentais de fomento ao desenvolvimento rural da região do semiárido. O modelo Adapta Sertão tem como proposta reverter essas deficiências, desenvolvendo uma metodologia respeito ao meio ambiente sobretudo a caatinga, aspectos tecnológicos, de capacitação, de acesso microfinanciamento e a comercialização, de modo a tornar o pequeno (a) produtor (a) rural autossuficiente, capaz de gerar renda e de ser também um(a) multiplicador(a) do modelo. A agricultora Nereide nos diz que o acompanhamento do projeto adapta sertão em sua propriedade contribuiu bastante para que chegasse ao resultado que alcançou hoje, lembrando que ainda há muito que fazer em sua propriedade, mas é necessário celebrar os resultados já alcançados.
O Projeto Adapta Sertão tem também realizado pesquisas que lustram o que vem acontecendo com o clima no Território Bacia do Jacuípe. Segundo o técnico do Adapta Sertão, Fábio Silva, os dados da pesquisa mostra que a temperatura em nosso território aumentou 1,75° grau nos últimos 50 anos, enquanto a média mundial foi de 0,8°.
A coordenadora Geral do Projeto Adapta Sertão, Thais Corral diz que as políticas públicas precisam prestar atenção para o fato que a proteção e restauração da caatinga precisam ser hoje os principais fatores de atenção para à diminuição do efeito climático e o armazenamento da água: “Temos que entender que a produção de alimentos hoje está direto ligada e produção e armazenamento de água pela natureza, os cientista mundial veem hoje que as principais saídas para os problemas ambientais na observação de como restaurar dos recursos que á natureza proporciona. O nosso mandacaru que é capaz de armazenar uma grande quantidade de água pode ser no futuro uma das principais saída para o problema da seca.
                                                                          Visualiza a pesquisa.
                       
www.baciadojacuipe.com.br
Por: Ediomário Catureba – Contribuição: Foguinho Eventos e Armando Nascimento.

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