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16 de nov. de 2018

Capim Grosso, Quixabeira e São José do Jacuípe perderão cinco médicas do Programa Mais Médicos

As cidades de Capim Grosso, Quixabeira e São José do Jacuípe, diante da decisão do Governo de Cuba, ficarão sem cinco médicas, de acordo informações colhidas na manhã desta sexta-feira, 16 de novembro, em contato as respectivas gestões.
Em Capim Grosso, das nove unidades de Saúde, envolvendo sede, distrito de Pedras Altas do Mirim e povoados do Peixe e Caiçara, o atendimento da população ficará sem os serviços da médica cubana, que atende na unidade do Bairro Planaltino. Em conversa com Aitan Guimarães, secretária da Saúde, a mesma colocou: “Estamos aguardando o Ministério da Saúde lançar edital para que sejam supridas as vagas deixadas pelo Governo Cubano. Acredito que será uma ação imediata”, colocou a secretária.
Em Quixabeira, são duas médicas Cubanas, informou o prefeito Reginaldo, MDB, em conversa com o REPORTERBAHIA. “Temos uma médica que ela casou com um rapaz daqui de Quixabeira, sendo assim ela poderá ficar; a outra ainda não tivemos nenhuma conversa, mas caso as duas pretendam retornar para Cuba, em imediato abriremos vagas para preenchimento”, colocou o prefeito. Em São José do Jacuípe, também são duas médicas Cubanas, num total de cinco profissionais médicos nos três municípios, que deixarão o programa no Território da Bacia do Jacuípe.
"O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa", diz a nota do governo.
Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que ele "expulsaria" os médicos cubanos do Brasil com base no exame de revalidação de diploma de médicos formados no exterior, o Revalida. A promessa também estava em seu plano de governo.
Em todo o Brasil são 8,3 mil médicos Cubanos atuando no Programa Mais Médicos, para um total de 18,3 mil médicos distribuídos em 2.857 municípios, nos 26 estados e no distrito federal.
Em nota, a CNM – Confederação Nacional dos Municípios – colocou: “O anúncio referente à decisão do Ministério da Saúde de Cuba de rescindir a parceria, na última quarta-feira, 14, aflige prefeitos e prefeitas desta Confederação. Imediatamente, a entidade buscou em Brasília o atual governo e o governo de transição para que, em conjunto, fosse possível adotar medidas que garantam a manutenção dos serviços de atenção básica de saúde. Cabe destacar que, na última década, estudo apontou que o gasto com o setor de Saúde sofreu uma defasagem de 42%, o que sobrecarregou os cofres municipais. Os Municípios, que deveriam investir 15% dos recursos no setor, já ultrapassam, em alguns casos, a marca de 32% do seu orçamento, não tendo condições de assumir novas despesas”.
Texto: Arnaldo Silva, com informações complementares do G1 e da CNM/Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

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